terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cultura Afro e Indígena

A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008 altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Assim, o art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”.
Na disciplina de Matemática, abordar conteúdos mediante a ideia de inseri-los numa perspectiva que contemple a História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, encontra certas dificuldades devido o pouco material que fundamenta essas abordagens e dada a especificidade de cada conteúdo. No entanto, as tendências em  Educação Matemática presentes nas Diretrizes Curriculares do Estado possibilitam várias abordagens da História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena no encaminhamento de conteúdos matemáticos, e também por meio de brincadeiras e jogos ensinados e praticados entre comunidades ou descendentes de africanos ou indígenas.
Uma das sugestões foi o jogo  Shisima, um jogo de três alinhados, jogado pelas crianças da parte ocidental do Quênia. Na língua tiriki, a palavra shisima quer dizer “extensão de água”; eles chamam as peças de imbalavali ou pulgas-d’água. As pulgas-d’água movimentam-se tão rapidamente na água que é difícil acompanhá-las com o olhar.
Além da investigação sobre o jogo (histórico, regras,…),  com a construção do tabuleiro é possível explorar conceitos matemáticos de geometria (raio, diâmetro, círculo, circunferência,…), frações, medidas.

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