sábado, 12 de fevereiro de 2011

Oficina de geometria dentro do grafismo indígenas !

Na Aldeia Estrela no extremo norte do muncípio do Oiapoque no Estado do Amapá foi realizado com uma turma de 6ª série, do Ensino Fundamental, do Sistema Organizacional Modular de Educação Indígena uma oficina de grafimo, na disciplina matemática, sendo trabalhado a geometria, em suas particularidades, onde o aluno pode descobrir atraves das "marcas indígenas" na sua cultura ainda preservada a geometria, diversas figuras planas. Exponho aqui os trabalhos, construidos por alunos das seguintes étnias: KARIPUNA, PALIKUR e GALIBI MARWORNO. Nas marcas indígenas, você observa que a geometria é encontrada sempre com o encontro de duas ou mais figuras, onde cada marca indígena tem seu significado cultural dentro de cada étnia. Observe:





























terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cultura Afro e Indígena

A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008 altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Assim, o art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”.
Na disciplina de Matemática, abordar conteúdos mediante a ideia de inseri-los numa perspectiva que contemple a História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, encontra certas dificuldades devido o pouco material que fundamenta essas abordagens e dada a especificidade de cada conteúdo. No entanto, as tendências em  Educação Matemática presentes nas Diretrizes Curriculares do Estado possibilitam várias abordagens da História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena no encaminhamento de conteúdos matemáticos, e também por meio de brincadeiras e jogos ensinados e praticados entre comunidades ou descendentes de africanos ou indígenas.
Uma das sugestões foi o jogo  Shisima, um jogo de três alinhados, jogado pelas crianças da parte ocidental do Quênia. Na língua tiriki, a palavra shisima quer dizer “extensão de água”; eles chamam as peças de imbalavali ou pulgas-d’água. As pulgas-d’água movimentam-se tão rapidamente na água que é difícil acompanhá-las com o olhar.
Além da investigação sobre o jogo (histórico, regras,…),  com a construção do tabuleiro é possível explorar conceitos matemáticos de geometria (raio, diâmetro, círculo, circunferência,…), frações, medidas.